associado do Instituto Lina Bo e P.M. Bardi, faleceu hoje cedo em São Paulo. É uma grande perda para a cultura brasileira – além de escultor consagrado. Baiano nascido em Santo Amaro da Purificação, Emanoel iniciou sua carreira em Salvador e depois foi para o Rio de Janeiro, antes de se fixar em São Paulo. Era próximo de Pietro Maria Bardi que em 1981 apresentou sua exposição no MASP. Emanoel dirigiu e foi responsável pela mudança radical da Pinacoteca do Estado e sua reforma anos atrás, tendo apresentado uma das exposições organizadas pelo Instituto quando do centenário de Pietro Maria Bardi e também foi um dos artistas que o homenageou na exposição do Memorial da América Latina, “Bardi dos artistas” em 2000. Além disso, Emanoel criou e dirigiu o Museu Afro-Brasil, referência na recuperação da identidade afro-brasileira no país e espaço de fala e exaltação dessa herança africana tão importante para todos nós. Neste dia 7 de setembro ele abriria uma exposição referente aos Duzentos Anos da Independência do Brasil naquele museu.

O Instituto Bardi lamenta esta perda irreparável para a cultura.

15 de novembro de 1940 – 07 de setembro de 2022.