INFINITE GARDEN: FROM GIVERNY TO AMAZONIA

Em Infinite Garden: From Giverny to Amazonia, o jardim foi tomado como tema para um ensaio sobre algumas das leituras artísticas apresentadas. Nelas, o jardim não é um espaço organizado sob princípios de simetria e equilíbrio, mas um ambiente e objeto de experimentação.

A exposição foi organizada pelo Centre Pompidou-Metz e se apresentou como uma mostra sobre trabalhos artísticos que fazem do jardim e da natureza seus motivos de indagação. Para tanto, foram apresentadas produções de artistas que produzem jardins borrados e indisciplinados; composições particulares muito distintas do jardim planejado e obediente a regras predeterminadas em projetos herméticos.

Os desenhos de Lina Bo Bardi que participaram da exposição foram relacionados a trabalhos de Roberto Burle-Marx. Além da relação de amizade, os dois compartilharam interesses comuns para a composição de espaços e ofereceram alternativas tropicais às premissas modernas do funcionalismo europeu. Seus projetos de jardins, embora planejados, comportaram processos naturais na construção de espaços biomórficos destinados à integração da natureza com a cultura.