Bardi e o Modernismo Brasileiro: de 22 a 72

Ao rememorar a exposição do cinquentenário da Semana de Arte Moderna realizada no Masp, o Instituto Bardi pretende contribuir para o debate sobre o papel do evento de 22 no processo de modernização cultural, social e produtiva do país, a partir da interpretação de Pietro Maria Bardi.

Inaugurada em 2 de maio de 1972, a exposição construía um quadro amplo da modernização de São Paulo, da qual as obras dos semantistas, como definiu Bardi, constituem apenas um momento, seminal e provocador, carrega- do de potencialidades e contradições. Bardi não procura resolvê-las, mas sim apresentá-las de modo sincrônico – no seu tempo, e diacrônico – no seu processo em um período temporal longo.

1 Circo do Piolin e o Masp

Versão reduzida do Circo do Piolin montada no vão livre do MASP. Foto: Luiz Hossaka. Acervo do Instituto Bardi

2 Piolin

Circo Piolin montado sob o MASP. Foto: Luiz Hossaka. Acervo Instituto Bardi

3 Exposição

Ao centro da sala, o quadro “União de Nossas Estrelas”, de José Miguel Hidalgo, de 1922, simbolizando os vinte e um Estados da República, representados por figuras de mulheres cobertas pelo pendão nacional, que fora exposto no Palácio do Catete nas comemorações do centenário da independência. Ao centro, em primeiro plano, telas dispostas nos cavaletes de vidro, entre elas “A Estudante” (1918) e “O Homem Amarelo” de Anita Malfatti, esta do acervo do IEB USP. Vista interna da exposição “Semana de 22: antecedentes e consequências”, realizada no Masp em 1972. Foto de Gabriel Bonduki. Acervo do MIS São Paulo.

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Bardi e o Modernismo Brasileiro: de 22 a 72